quarta-feira, 11 de julho de 2012

Paranaguá sem transporte coletivo


Funcionários do transporte coletivo entram em greve

Prefeitura de Paranaguá quer permanência de 50% de atendimento à população e 70% durante os horários de pico

Funcionários da empresa que é responsável pelo transporte coletivo em Paranaguá paralisaram hoje suas atividades e entraram em greve.

Eles recusaram a proposta apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e paralisaram as atividades a partir das 18h desta quarta-feira (11).

A categoria entrou em greve por aumento de 10%, entre outros itens como igualdade de piso e aumento da cesta básica. Hoje há uma diferença entre o salário de motoristas em início de carreira e aqueles que já tem dois anos de casa. Eles também reivindicam aumento para os motoristas que recebem R$ 0,50 por hora para dirigir e servir de cobrador.

No dia 10, em audiência com representantes da Viação Rocio e do Ministério Público do Trabalho, funcionários e empresa não chegaram a uma conclusão e por isso o MPT apresentou proposta de reajuste de 8% para os funcionários, além de reajuste de 8,65% para o piso único de cobradorne aumento de 21,76%  para motoristas.
O presidente do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Paranaguá (Sindicap), Josiel Veiga, levou a proposta do MPT para a assembleia da categoria, mas a proposta foi recusada hoje. Das 147 pessoas que acompanharam a convocação, 144 recusaram a proposta.
O prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, encaminhou ofício ao Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Paranaguá determinando que 50% da frota continuem à disposição da população enquanto a greve perdurar. Ainda determinou que, nos horários de pico, 70% da frota estejam trabalhando para atender aos usuários do sistema.
O ofício foi encaminhado após o início da greve e a prefeitura aguarda uma resposta do Sindicato que havia anunciado que, apenas, 30% dos veículos que constituem a frota continuariam fazendo o atendimento e percorrendo os itinerários.

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