Funcionários do transporte coletivo
entram em greve
Prefeitura de Paranaguá
quer permanência de 50% de atendimento à população e 70% durante os horários de
pico
Funcionários da empresa que é responsável pelo transporte
coletivo em Paranaguá paralisaram hoje suas atividades e entraram em greve.
Eles recusaram a proposta apresentada pelo Ministério
Público do Trabalho (MPT) e paralisaram as atividades a partir das 18h desta
quarta-feira (11).
A categoria entrou em greve por aumento de 10%, entre outros
itens como igualdade de piso e aumento da cesta básica. Hoje há uma diferença
entre o salário de motoristas em início de carreira e aqueles que já tem dois
anos de casa. Eles também reivindicam aumento para os motoristas que recebem R$
0,50 por hora para dirigir e servir de cobrador.
No dia 10, em audiência com representantes da Viação Rocio e
do Ministério Público do Trabalho, funcionários e empresa não chegaram a uma
conclusão e por isso o MPT apresentou proposta de reajuste de 8% para os
funcionários, além de reajuste de 8,65% para o piso único de cobradorne aumento de 21,76% para motoristas.
O presidente do Sindicato dos Condutores de Veículos
Rodoviários e Anexos de Paranaguá (Sindicap), Josiel Veiga, levou a proposta do
MPT para a assembleia da categoria, mas a proposta foi recusada hoje. Das 147
pessoas que acompanharam a convocação, 144 recusaram a proposta.
O prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, encaminhou ofício
ao Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Paranaguá
determinando que 50% da frota continuem à disposição da população enquanto a
greve perdurar. Ainda determinou que, nos horários de pico, 70% da frota estejam
trabalhando para atender aos usuários do sistema.
O ofício foi encaminhado após o início da greve e a
prefeitura aguarda uma resposta do Sindicato que havia anunciado que, apenas,
30% dos veículos que constituem a frota continuariam fazendo o atendimento e
percorrendo os itinerários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário