quinta-feira, 17 de maio de 2012

Porto de Paranaguá

Restrições são impostas pela Capitania dos Portos do Paraná no Porto de Paranaguá
Através das portarias 36, 37, 38 e 39, a Capitania dos Portos do Paraná, restringiu a navegação no Porto de Paranaguá.
Na primeira delas, o Capitão dos Portos, José Henrique Corbage Rabello, estabelece condições para atracação de navios por causa da acentuada degradação da profundidade da bacia de evolução do Porto de Paranaguá. Desde o dia 10 de maio, a atracação nos berços 209 a 211 e no terminal da Fospar, deve ser feita apenas por um dos lados, no caso, por bombordo. Nos berços 201, 212 a 214, no cais externo da Cattalini e no cais usado pela Transpetro a atracação só deve acontecer por boreste. As mudanças foram feitas para garantir a navegação, uma vez que há necessidade de dragagem para melhorar as condições de navegabilidade. “As condicionantes desta Portaria serão analisadas durante o prazo de 30 dias, ou seja no dia 10 de junho, para análise da evolução da situação.
Outra alteração para navegação no Porto de Paranaguá foi com relação ao comprimento de navios para tráfego noturno. Navio só vai poder se movimentar, durante a noite, se tiver 230 metros de comprimento e com boca até 40 metros. Houve uma redução nos números comparada com a determinação anterior. Esta alteração só entrará em vigor à zero hora do dia 23 de maio.
O limite de velocidade também foi alterado no canal de acesso ao Porto de Paranaguá.
O artigo 1º da Portaria 39, limita em doze nós, com tolerância de um nó, a velocidade máxima dos navios que operam no canal de acesso ao Porto de Paranaguá, entre os pares de bóias 9-10 e 13-14.
O Sindicato das Agências Marítimas, assim como a Praticagem, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, o próprio Terminal de Contêineres de Paranaguá, o Conselho de Autoridade Portuária do Porto de Paranaguá (CAP) e entidades afins, receberam cópia de todas as portarias assinadas neste mês.
Com todas as restrições, a comunidade portuária preocupa-se com a movimentação, a chegada de novos navios e da safra.
A solução para todos os problemas concentra-se, principalmente, na dragagem nos portos de Paranaguá e Antonina que, segundo a autarquia portuária e o governo estadual deve começar no próximo mês.

Portos & Exportações- Jornal Diário do Comércio

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