MP determina que estabelecimentos reprovados pelos Bombeiros sejam interditados pela prefeitura
Operação da AIFU começa nesta quinta-feira, dia 29 e a lista atual tem em torno de 200 estabelecimentos![]() | |
| Reunião realizada na última terça-feira, dia 27 |
interdite os estabelecimentos que receberam o Certificado de Reprovação do Corpo de Bombeiros. Caso não cumpra a determinação, o município pode ser processado por improbidade administrativa.
Os Bombeiros fazem vistorias periódicas e de rotina em estabelecimentos comerciais e residenciais e emitem o Certificado de Vistoria (CV) que aprova ou o Certificado de Reprovação (CR).
Após as vistorias, e no caso do estabelecimento apresentar alguma irregularidade, é feita a notificação e dado um prazo de 90 dias para regularização. Os Bombeiros voltam para vistoria e caso a irregularidade se repita mais 30 dias são dados. Ao final dos 120 dias e com a falta de regularização é emitido o CR.
Ontem, o coordenador da AIFU- Ação Integrada de Fiscalização Urbana, Luiz Carlos Bastos Cunha, esteve reunido com representantes do Corpo de Bombeiro, da Polícia Militar e outros órgãos que devem ajudar na ação.
Cunha já comunicou a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP) e os contabilistas da cidade.
Mais de 200 estabelecimentos de Paranaguá estariam nesta condição no período de 2010 a 2012, mas serão visitados aqueles que mantém a situação irregular e isso quer dizer que o número de locais pode ser de 80 de acordo com o bombeiro, Tadeu Nunes Filho. As irregularidades vão desde extintores vencidos até a falta de faixas de derrapagem, entre outros requisitos básicos para garantir a segurança dos estabelecimentos.
“Se acontece algum incêndio ou uma pessoa se acidenta num destes locais pela falta de quesitos de segurança, o estabelecimento com a irregularidade pode ser autuado, ter o alvará suspenso e ser acionado na Justiça pelo acidentado, mas o pior é causar a morte de alguém e isso nós não podemos permitir e vamos agir conforme a determinação do Ministério Público”, destacou o coordenador da AIFU.
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| Bombeiro Tadeu Nunes Filho (a esquerda) explicou os riscos |
O risco da falta de um antiderrapante, por exemplo, pode provocar acidentes. “Até os bombeiros podem ter dificuldade de subir uma escada sem antiderrapante e ter dificuldades nisso”, explicou.


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