
Faça brinquedos de sucata com seus filhos
Há várias formas de ensinar as crianças. Mas os pais e mães podem aprender a usar sucata e ajudar os filhos a fazer brinquedos que vão divertir e ensinar a diferenciar cores e números.E ainda vão se divertir muito fazendo tudo isso juntos.
A psicopedagoga Maria do Rocio Ferreira, formada há 33 anos, transformou uma vasilha em brinquedo que ensina números, cores e textura. Transformou, também, outro material de plástico num mini-cinema.
Tudo isso ainda pode ser feito em grupo- ou seja- pais e filhos que vão se divertir desde a confecção dos brinquedos até o uso deles.
Uma vasilha para se transformar num cineminha ainda precisará de dois pedaços de cabo de vassoura, TNT com desenhos e uma história e papel contact para deixar, apenas, o espaço onde “o filme” vai passar. Ainda serão necessários pedaços pequenos de madeira.

Se o pai ou a mãe não é nenhum artista, basta buscar na internet sites como Diante do Trono, onde podem ser impressos desenhos. Antes, os filhos podem pintar- o que se transforma em mais uma parte da brincadeira- e depois colar no TNT, para então transformar no cinema da família.
Outras vasilhas de plásticos podem ser transformadas em novos brinquedos. Fitas de cetim, com biscuit coloridos na parte de cima podem se transformar numa boa opção para pedir para seu filho de 2 a 4 anos a escolher cores, além das quantidades das fitas. No segundo modelo, meias nas partes de cima e fundos, além de uma no lado, podem ajudar duas até três crianças a brincarem. Dentro, no meio de bolinhas de isopor, podem ter outras formas como triângulos, quadrados e círculos, além de números desenhados. Estes podem ser conteúdos dados dentro de sala de aula que vão ganhar um gostinho diferente quando seus filhos estiverem aprendendo com seus próprios pais na sala de estar de sua casa ou no espaço da brincadeira.
E, depois de tudo, seu filho ainda pode levar o novo brinquedo para a escola e mostrar o que ele mesmo fez e como funciona.
Crianças especiais ganham professores mais preparados
Brinquedos feitos com sucata- garrafas plásticas, bolinhas de isopor, cabos de vassoura, entre outros produtos- estão sendo usados para confecção de muitos tipos de brinquedos.

A psicopedagoga Maria do Rocio Ferreira, ensinou as técnicas necessárias para que os alunos especiais também tenham a chance de aprender brincando.
Ninguém dúvida que ensinar uma criança com necessidades especiais requer mais ânimo, esforço e dedicação do que muitas outras tarefas.
Na escola Maria Nelly Picanço, mantida pela APAE de Paranaguá, no Paraná, os professores e técnicos aprenderam novas técnicas para ensinar cores, formas e até melhorar o aprendizado nas aulas de matemática e de outras matérias.
Os profissionais aprenderam a fazer novos brinquedos que já estão sendo usados para ensinar cores, textura, além dos conteúdos pedagógicos. Nas escolas especiais como a APAE, a mudança de série não segue o método de uma escola tradicional que tem na faixa etária sua base. Na escola Maria Nelly Picanço, por exemplo, há uma turma que tem alunos de 11 anos até 17 anos. A separação é feita de acordo com as potencialidades de cada um.
Durante a capacitação, os jogos foram adaptados para cada turma, personalizando a forma de educar e ensinar.
A atual diretora da escola, Hilda Werner, acredita que a capacitação deve acontecer para que os profissionais possam se atualizar.
A opinião é compartilhada pela professora Alessandra Pinheiro. “Tenho uma turma bem comprometida na parte motora e mental e acredito que devemos diversificar e foi bom o curso por termos apoio nas questões visuais que envolvem o processo de ensino com este tipo de aluno”, destacou a professora. Ela tem uma turma com alunos entre 11 e 17 anos.
Flávia Cristina Oliveira, professora, também aprovou a iniciativa da diretoria da APAE. “O uso de sucata é algo positivo, pois os professores aprendem a fazer um novo brinquedo, além de aprender novas formas de uso”, destacou. A atendente, Amanda Arcega Leandro, lembrou que o curso sai da rotina, além de incentivar alunos e professores para criar novas idéias.
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